Nome: Carlos
Em: 20/10/2021 | 14:57:01
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Interessante o site. Por outro lado, fica um pouco estranho, pelo fato de pertencer a Congregao Crist do Brasil, isso porque a a maior parte dos comentrios que li referem-se a pessoas que ainda acreditam nos poderes do paganismo. Apesar de ser democrtico vai na contramo em relao ao ponto de vista cristo.
De qualquer maneira, gostaria de fazer uma pequena reflexo a respeito. Se me permitem:
Sardes, como as outras sete cidades referenciadas no livro de Apocalipse, escrito pelo apstolo Joo, devido a tradio greco-romana, recebia muita influncia pag. A cincia naquela poca, com raras excees, era praticamente desconhecida. Por isso provavelmente, muitos fenmenos naturais eram atribudos aos astros e aos semideuses.
Na realidade, os gregos, os romanos e babilnios faziam deuses a suas imagens e semelhanas, ao contrrio de Deus, que fez os homens a imagem e semelhana Dele.
medida que o povo foi conhecendo o poder de Deus e da Palavra de Cristo e todos os sinais que se seguiram, os chamados deuses foram caindo no ostracismo. O caso mais emblemtico ocorreu com Plinio, o jovem, que fez queixa ao imperador para que os cristos abjurassem a Cristo, de modo que os templos pagos no ficassem vazios. Em decorrncia da simplicidade do cristianismo primitivo, o povo percebeu que no precisaria mais dos sacrifcios e obrigaes quelas entidades que se diziam serem deuses. Bastava apenas o Cristo que no fazia acepo de pessoas e tratava a todos de forma igualitria.
Hoje, a maior parte de tudo aquilo que o paganismo cria, nos tempos atuais, soa muito estranho e sem contedo e, porque no dizer, fantasioso. Pelo visto ainda h os que ainda cultuam e fazem f naquelas divindades, em pleno sculo 21. Apesar de respeitarmos o ponto de vista destas pessoas, nos parece estranho que se atribua poderes a Lua, alm da fora de gravidade que o satlite possui em relao a Terra e vice-versa.
No lugar de spas como o Asclepion, lugar onde o semideus, meio homem e meio deus, operava curas atravs de gua, sono e outros meios atualmente tidos simplesmente como fisioterpicos, os cristos perceberam no haver mais necessidade de apelar o que parecia mgica. Igualmente o mesmo se pode dizer em relao a rtemis, Marte, Apolo e outros semideuses.
Os prprios gregos, embora mergulhados no paganismo, aguardavam o Deus desconhecido e o Verbo. Hoje, milnios depois deles, sabemos haver um s Deus, criador de todo universo, um s mediador Jesus Cristo e um s Consolador, o Esprito Santo.
Porque precisaramos buscar em outras fontes a verdade que nos enche de paz, alegria e nos da a certeza de vida eterna? Se podemos beber gua pura e viva, por que buscar guas paradas e obsoletas? Responder para: Carlos
Nome: Fernando
Em: 29/05/2015 | 16:57:21
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Sardes (Ap 3:1-6), capital da Ldia, era rica cidade comercial com importante cidadela. Fonte: Conciso Dicionrio Bblico. Responder para: Fernando
Nome: Zelia
Em: 11/07/2014 | 20:52:52
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Celebrao da Noite de Hcate -: 13 de agosto de 2013 s 20h. Usar roupas (TNICAS OU SAIAS) de cor preta ou escura. SOMENTE PARA MULHERES. Responder para: Zelia
Nome: Maria
Em: 05/04/2014 | 09:30:11
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As mulheres da Teia de Thea usam vestidos ou saias em todos os encontros. Responder para: Maria
Nome: Denise
Em: 01/04/2014 | 23:55:12
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A LUA um dos principais smbolos do princpio feminino. As transformaes biolgicas na vida de uma mulher e seus ciclos seguem as fases lunares e a prpria existncia humana enquadra-se na mandala lunar. O espelho prateado da LUA reflete sonhos, percepes, vises e fertiliza as sementes da criatividade incubadas durante a escurido.
No plenilnio (o primeiro dia da Lua Cheia) e auge da fora e plenitude lunar, vivenciamos os mltiplos aspectos e atributos da Grande Me. Nestas datas A Teia de Thea realiza rituais abertos s para mulheres na Unipaz, reverenciando o feminino sagrado.(FAUR) Responder para: Denise
Nome: Lorena
Em: 06/02/2014 | 15:18:56
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A Deusa HCATE se mostra como uma dama entre a adolescncia e a juventude. Seu rosto delicado e bonito, EMOLDURADO POR CABELOS LONGOS, muito escuros, que contrastam com a tnica branca. conhecida como uma Deusa "escura" por seu poder de afastar os espritos malficos, encaminhar as almas e usar sua magia para a regenerao. Invocava-se a sua ajuda em seu dia (13 de Agosto) para afastar as tempestades que poderiam prejudicar as colheitas. Responder para: Lorena
Nome: Felix
Em: 03/02/2014 | 12:51:29
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A Lua Negra a face mais crua e nua da Lua. a hora em que ela atinge seu pice de pureza, sem a influncia do sol. Responder para: Felix
Nome: Sabino
Em: 31/01/2014 | 15:36:44
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a Deusa da feitiaria, podendo ser claramente vista e chamada em ritos de esconjuro, e filtros para a morte, amor, prosperidade Responder para: Sabino
Nome: Trobl
Em: 28/01/2014 | 16:08:34
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Voc pode usar penas de corvo sim, sem problemas. Um ritual tpico para Hcate fazer uma ceia de Lua Cheia/Nova e deixar a comida em uma encruzilhada como oferenda pra Deusa. A minha sugesto que voc faa uma adaptao deste rito para usar somente alimentos no perecveis e que os deixe no seu altar em vez de uma encruzilhada. Uns dias depois, doe os alimentos para a escola ou creche local. Responder para: Trobl
Nome: Bernardo
Em: 10/01/2014 | 16:14:08
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Hcate. Deusa da LUA minguante, guardi das encruzilhadas, senhora dos mortos e rainha da noite, Hcate era homenageada com procisses, em que se carregavam tochas e oferendas, as chamadas ceias de Hcate. Responder para: Bernardo
Nome: Anita
Em: 20/07/2013 | 16:07:12
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Bruxo vem da palavra grega "brouxos", palavra para "larva de borboleta". Isso porque nos ritos para o Culto Deusa Hekate, as bruxas ingeriam uma bebida que levava a um torpor semelhante morte. Como a morte sempre foi um mistrio, tem grande significado em todas as religies que voc encontre por a, e na Bruxaria no diferente. Esse torpor semelhante morte, num rito para a Deusa ligada morte, intencional. E a agem da vida para a morte era poeticamente traduzida como a agem da larva para borboleta. Assim, a borboleta um smbolo de Hekate e tambm da Bruxaria. Bruxaria , em essncia, originalmente, esse culto ao ciclo de vida-morte-renascimento, implicando em cultuar a totalidade da Vida, da Morte e do Renascimento. Bruxaria, portanto, no um simples "fazer feitios", uma religiosidade. A Bruxaria completa e totalmente religiosa. Um bruxo algum que cultua divindades que possuem ligao com essa origem da Bruxaria. A origem da Bruxaria toda pag ("pago" vem do latim "paganus" = "do campo", "campons"), toda ligada Natureza e ao que faz parte da Natureza. Nada mais natural do que Viver, Morrer e Renascer.
simplesmentebruxa.blogspot.com.b Responder para: Anita
Nome: Tamires
Em: 19/04/2013 | 12:25:14
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Luna a deusa romana da Lua. Juntamente com Diana e Hcate, ela forma a trade: Luna, a Deusa do Cu; Diana, a Deusa da Terra; e Hcate, a Deusa do Submundo.
Seu templo no monte Aventino, em Roma, foi destrudo pelo grande incndio de Roma no ano 64 DC. Ela foi associada com doenas recorrentes e acreditava-se que ela interferia na atitude das pessoas insanas.
As palavras "Luna" e "luntico" significam aquele que da Lua, derivada do nome desta deusa romana. Responder para: Tamires
Nome: Roberto
Em: 08/03/2013 | 14:20:11
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Na F CIGANA, a LUA est freqentemente RELACIONADA COM OS CABELOS.
Aquele que dormir SOB SUA LUZ, de cabea totalmente descoberta, perder todos os cabelos, ou eles se tornaro completamente brancos. Para apresentar bom crescimento, um homem deve colher gua de um riacho com a mo esquerda em conha, contra a correnteza, e derram-la sobre a cabea (...), porque todas as pessoas que morrerem carecas so transformadas em peixe e permanecero nesta forma at terem juntados quantos fios forem necessrios para encher uma peruca (...)em outra superstio cuspia-se na vassoura quando varria-se debaixo dos ps de algum, se no cuspir os filhos da pessoa sero carecas pelo resto da vida.
Lavam os cabelos e enxugam em toalhas separadas da que secam o corpo, a gua que lavado o cabelo, colocada em bacias, no a mesma usada para banhar o corpo.Todos estes costumes supersticiosos hoje, so menos levado a srio pelos nmades.
"(...) os ciganos dons divinos, acreditam na reencarnao como evoluo, e que esto no mundo por obra divina para praticarem o dom da adivinhao, nem pelas perseguies durante sculos, valeria perder to preciosa mediunidade, possuem o dom da cura com prticas de uso de ervas e amuletos, dizem evitar tragdias, tem forte energia no olhar, captam energia atravs do olho mstico ou seja a terceira viso, no aprendem com cursos e palestras, dom j nasce com o cigano.
H preceitos que devem ser respeitados para que esta ddiva permanea uma delas A MULHER CIGANA NO DEVE CORTAR OS CABELOS, para que sua ENERGIA NO SE ACABE, usam vrios orculos para previses das cartas a bolas de cristal, a leitura das mos no s para prever o futuro para averiguar enfermidades tambm, isto no feitiaria, pois na China e Japo, usam a quiromancia na medicina e vrias religies usam a impostao das mos para obteno de cura, os ciganos no fazem bruxarias mas sabe desmancha-las como ningum (...).
Outra cigana, diz: ``(...) os profetas, predestinadores e videntes sempre existiram. Ns ciganos temos o dom da vidncia, pois nascemos sobre tendas, DORMIMOS SOB A LUA E SEUS ORVALHOS, observamos a natureza e seu transcurso natural, pois a respeitamos e fazemos parte delas no a destrumos como fazem os gadjes, respeitamos sua fora que superior a nossa e dela que retiramos nossas energias (...). Fonte: Rodrigo Gevegir Responder para: Roberto
Nome: Jane
Em: 06/03/2013 | 14:41:01
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ISHTAR: deusa da Mesopotmia, cultuada tambm na Fencia, entre outras. No fim do governo dos Sumerianos, prximo a poca de Abrao j havia uma lista de mais de 5.000 deuses na Mesopotmia. Deus tirou Abrao com urgncia de sua terra para resgatar o pureza espiritual do culto ao nico Deus criador dos cus e da terra. Responder para: Jane
Nome: Barbosa
Em: 05/03/2013 | 18:01:36
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Sexo e sangue so os dois ingredientes bsicos do culto do vampirismo.
Nos orculos, encantamentos, e feitios para o amor decritos nas obras de OCULTISMO da idade mdia, o nome de LILITH est presente. bservem esta evocao de feitiaria:
Faa-se a luz para o grande bode com suas ajudantes Sadrak, Abimelec e Cafmoot. Faa-se a luz para Astaroth com suas ajudantes Nebirus, Kobol e Dsjin. Faa-se a luz para Belzebuth, com suas ajudantes Baalarith, Sacheva e Lilith.
Este fragmento extrado do brevirio de Nostradamos, bastante significativo onde Lilith aparece em companhia de uma legio infernal de espritos malgnos para realizar um fludo de ligao amorosa. Responder para: Barbosa
Nome: Nildo
Em: 28/02/2013 | 11:43:55
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ISHTAR, a venerada Deusa da LUA na antigidade. Simbolicamente, ela a prpria LUA, a "rainha das estrelas e do cu. Dotada de asas e LONGOS CABELOS flutuantes.
Astarte deusa da LUA - personagem do panteo fencio e na tradio bblico-hebraica conhecida como deusa dos Sidnios (I Reis 11:2). Era a mais importante deusa dos fencios. Filha de Baal e irm de Camos, deusa da LUA, da fertilidade, da sexualidade e da guerra, adorada principalmente em Sidom, Tiro e e Biblos. Como a figura de Me terrvel, deusa das tempestades, da magia e da guerra, e era tambm a provedora de sonhos e dos pressgios, da revelao e da compreenso das coisas que esto veladas e ocultas!
era conhecida como..... "A deusa que viajava longe pelo Universo"! Responder para: Nildo
Nome: Deise
Em: 26/02/2013 | 20:06:34
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Astarote (Astarte. Outra forma do nome Aser)
Estrela, o planeta Vnus. A principal divindade feminina dos fencios (Sidnios), como Baal era o principal dos deuses. Assim como Baal foi identificado com o Sol, assim Astarote, ou Astarte, com os seus crescentes, o era com a LUA, simbolizada pela vaca. O culto desta deusa veio dos caldeus para os cananeus. Era a deusa do poder produtivo, do amor, e da guerra. Entre os filisteus o seu culto era acompanhado de grande licenciosidade, em que os bosques representavam uma proeminente parte. As pombas eram-lhe consagradas.
O povo fencio era proveniente da Fencia e este nome foi-lhe dado pelos gregos, podendo-se ver a palmeira como emblema nas moedas de Tiro e Sidom (Sidnios), as principais cidades daquele distrito. O seu nome nativo era Cana (terra baixa), para distinguir das terras altas de Ar, o nome hebraico da Sria. (Jz. 10:6; 1 Sm. 7:3; 1 Rs. 11:5; 1 Rs. 11:33 etc. ) Mais uma vez os israelitas fizeram o que o SENHOR reprova. Serviram aos baalins, s imagens de Astarote, aos deuses de Ar, aos deuses de Sidom, aos deuses de Moabe, aos deuses dos amonitas e aos deuses dos filisteus. E como os israelitas abandonaram o SENHOR e no mais lhe prestaram culto E Samuel disse a toda a nao de Israel: Se vocs querem voltar-se para o SENHOR de todo o corao, livrem-se ento dos deuses estrangeiros e das imagens de Astarote, consagrem-se ao SENHOR e prestem culto somente a ele, e ele os libertar das mos dos filisteusEle seguiu Astarote, a deusa dos sidnios, e Moloque, o repugnante deus dos amonitas Farei isso porque eles me abandonaram e adoraram ASTAROTE, a deusa dos sidnios, CAMOS, deus dos moabitas, e MOLOQUE, deus dos amonitas, e no andaram nos meus caminhos, nem fizeram o que eu aprovo, nem obedeceram aos meus decretos e s minhas ordenanas, como fez Davi, pai de Salomo. (NVI). Responder para: Deise
Nome: Fausto
Em: 26/02/2013 | 11:16:46
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Lilith nos lembra eternamente que as foras do mal respondem s foras da vida, e que tudo se equilibra dia e noite, TREVAS e LUZ, masculino e feminino. Isso faz com que visualizemos o PISO MOSAICO no centro dos nossos Templos Manicos. Responder para: Fausto
Nome: Jaime
Em: 25/02/2013 | 17:31:30
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A Deusa ISHTAR/ASTARTE. "Rainha das determinaes divinas, luz radiante, mulher doadora da vida, amada do cu e da terra, a suprema." Esse trecho, de um hino a Ishtar, retrata uma deusa que era sempre representada como jovem, bela e impulsiva, de temperamento contraditrio: honesta e trapaceira; alegre e chorosa; a que ateia o fogo e o apaga.
Ishtar era o nome pelo qual os acdios e, posteriormente, os assrio-babilnios chamavam a deusa sumria INANNA, personificao do planeta Vnus. Era a deusa principal tanto no panteo sumrio quanto no acdico. Tem atributos idnticos aos da deusa fencia Astartia, aos de Afrodite na Grcia, e aos de Vnus, em Roma.
A mitologia em torno de Inanna-Ishtar extremamente complexa, devido ao sincretismo dos pantees sumrio e acdico. Segundo uma dessas tradies, ela a filha do deus-cu An; segundo outra, descende da DEUSA-LUA Nanna-Sin e irm do DEUS-SOL Utu-Shamash. Seu nome foi tambm associado a diferentes maridos: Zabada de Kish, Ashur, An e Dumuzi (ou Tammuz).
Da literatura cuneiforme dos acdicos e sumrios emergem diversas imagens de Inanna-Ishtar: ora deusa do amor e da sexualidade, ora deusa da guerra, da chuva e do trovo e mais tarde, a prpria RAINHA DO UNIVERSO.
Esta divindade bblica uma herana mitologica da histria dos povos da sumria (biblica sinear) e dos acdios (Genesis 10:10), onde Asterate era chamada de ISHTAR ou INANNA. Mais tarde para os gregos esta divindade foi chamada de Afrodite e Hera, enquanto que para os egipcios era recordada como Isis ou, como outros defendem, Hator. Esta apareceu pela primeira vez nesta mitologia depois da 18 dinastia, no relato da batalha entre Horus e Seth em que a sua identidade poderia ser equiparada com Anat.
Segundo a mitologia sumria e acdia Ishtar (Asterate) era irm de SHAMASH, ao qual a Bblia se refere como CAMOESH, Camos ou Quems. Em mais que um versiculo na Biblia estes dois nomes aparecem juntos. (I Reis 11:36) (II Reis 23:13);
O Nome Asterate tambm aparece associado a Baal em (Juzes 2:13) (Juzes 2:13) (I Reis 18:19). Baal para os sumrios seria o deus Nana, ou Sin para os Acdios, que tambm era pai de Ishtar/Inanna. Em Biblos, Astarte era conhecida como Baalate (forma feminina para Baal).
A deusa Astarte, foi a mais importante das numerosas divindades fencias e a nica que permaneceu inamovvel na sua rica mitologia, apesar das profundas e contnuas mudanas no culto que resultaram de diversas influncias oriundas de toda a rea do Mediterrneo, recebidas por este povo de navegantes. A deusa era uma representao das foras da fecundidade e, como tal, foi adorada sob variadssimos aspectos. Todos eles tinham de comum a imagem de uma deusa amorosa, bela, fecunda e maternal. Chamaram-lhe Kubaba-Cibeles na Sria do Norte. Esta e as restantes divindades fencias eram adoradas em santurios, mas o seu culto no carecia de esculturas religiosas, pelo que, muitas vezes, elas faltavam nos templos. A sua sde era uma simples pedra ou pilone no centro do lugar sagrado. A proteo divina na vida domstica era invocada em estatuetas de material tosco, inacabadas, ou em amuletos de inspirao egpcia, como por exemplo o clebre ESCARAVELHO SOLAR das pinturas faranicas.
Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deuses Eshmund e Asterate (Astarte).
Astarte era esposa do deus Tamuz que vem referenciado na biblia em Ezequiel 8:14.
Astarte era filha de Baal
Astarte era irm gmea de Camoesh (ou Camos).
Os seus rituais eram multiplos, ando por ofertas corporais de teor sexual, libaes, e tambm adorao das suas imagens ou idolos. O seu principal culto ocorria no equincio da primavera e era altura de grandes celebraes fertilidade e sexualidade. O sexualismo e erotismo ligados ao seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, exactamente pelo seu teor.
Talvez seja este o motivo que levou o rei Salomo a adorar esta deusa (1 Reis 11:15), contrariando o seu Deus.
Nome: Asterate / Asterath / Astorate / Asterote / Astarte / Asera / Baalat.
Familia: Filha de Baal, Irm gmea de Camoesh (Camos), esposa de Tamuz
Localizao Temporal: Desde o dilvio at a 18 dinastia egipcia.
Tempo de Vida: Aprox. 3600 anos. Responder para: Jaime
Nome: Bruno
Em: 24/02/2013 | 11:31:37
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Lilith aparece no Antigo Testamento quando Isaas ao descrever a vingana de Deus, durante a qual a Terra foi transformada num deserto, proclamou isso como um sinal de desolao:
"Lilith repousar l e encontrar seu local de descanso" (Isaas 34:14 E as feras do deserto se encontraro com hienas; e o stiro clamar ao seu companheiro; e Lilite pousar ali, e achar lugar de repouso para si.)
Lilith aparece em relatos da Torah assrio-babilnica e hebraica entre outros textos apcrifos. Responder para: Bruno
Nome: Marcio
Em: 20/02/2013 | 21:23:15
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"Contam algumas histrias que Lilith tambm chamada de A mulher escarlate, um demnio que guarda as portas do inferno montada em um enorme co de trs cabeas, Crbero. Outros aspectos e nomes de Lilith, alm dos j citados, so: Aino (finlandesa, Deusa da Beleza); Amaterasu (japonesa, Deusa do Sol, liderana); Axo Mama (peruana, Deusa da Fertilidade); Cibele (asiana menor, Deusa da Fertilidade); Hathor (egpcia, Deusa do Amor); Freya (norueguesa, Deusa do Amor e da Cura); Hcate (grega, Deusa da Magia e da Morte); Itchita (siberiana, A Grande Me); Oxum (africana, Deusa da Fertilidade e do Amor); Kaly (hindu, a face escura da Grande Me)." Responder para: Marcio
Nome: Francisco
Em: 19/02/2013 | 14:43:15
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A LUA o nico satlite natural da Terra e fica cerca de 384.405 km do nosso planeta. Seu nome vem do latim "Luna", em grego "Slene".
O SOL uma Estrela de tamanho mdio. Os Planetas do nosso Sistema Solar so: Mercrio, Vnus, Terra, Marte, Jpiter, Saturno, Urano e Netuno que orbitam em torno do Sol. Quanto aos Satlites naturais esses orbitam em torno dos seus Planetas, como o caso do nosso Satlite natural a LUA que orbita em torno do nosso Planeta Terra. Responder para: Francisco
Nome: Bernardete
Em: 15/02/2013 | 21:06:52
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Lilith um breve resumo Por Claudiney Prieto
Lilithu Sabedoria, igualdade e despertar sexual
A princpio, Lilith foi uma Deusa sumrio-babilnica chamada Belit-ili ou Belili, que parece ter ocupado um lugar alterado na religio judaica, assimilando a integrao de vrios Deuses pagos, como demnios ou espritos infernais. Com isso, a lenda de Lilith foi excluda da Bblia. ela o resultado da tentativa rabnica da assimilao de Belili na mitologia judaica.
Para os canaanitas, Lilith era chamada de Baalat, a DIVINA SENHORA, que se tornou uma Grande Deusa das tribos que resistiram invaso dos vaqueiros nmades.
Era descrita como uma Deusa com LONGOS CABELOS e ornada de asas, com um CORPO SENSUAL e ps em forma de garras. Aparece geralmente sem roupas, representando sua natureza indomada. Muitas vezes, representada sobre um leo e portando a coroa sumeriana da realeza.
Lilith representa a essncia da mulher que ofertou o gro, a criadora, a me protetora, aquela que deu nascimento LUA. Ela no pode conceber a inferioridade de nenhum ser, um conceito muito distante da sociedade moderna.Ela alegria, fora, poder, conhecimento, sexualidade. A energia sexual de Lilith viva, faminta e natural. Ela pulsante, primal.
Essa Deusa simboliza a conscincia de absoluta igualdade entre homem e mulher. Tal igualdade reforada pelo potencial andrgino em suas lendas. Sem suas bnos, as guas da vida recaem em conhecimento empoeirado. Ela o aspecto instintivo, o aspecto terreno do feminino e as lembranas da incorporao do despertar sexual.
Smbolos: coruja, salgueiro, lana, serpente, pedra furada e prola negra.
Dia: segunda-feira. Responder para: Bernardete
Nome: Zenaide
Em: 13/02/2013 | 19:38:36
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Segundo uma velha tradio, Lilith seria uma figura sedutora, de CABELOS LONGOS, que voa noite, como uma coruja, para atacar os homens que dormem sozinhos. Responder para: Zenaide
Nome: Neide
Em: 12/02/2013 | 11:52:13
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HCATE uma deusa LUNAR, um pouco imagem da temida Lilith. Como todas Deusas lunares, Hcate encontra-se profundamente ligada ao mundo da magia, do oculto, da bruxaria, dos mais profundos segredos. Hcate a Deusa das bruxas, e simultaneamente a Deusa que vem a este mundo recolher almas para as conduzir ao abismo do reino dos mortos. Trata-se por isso de uma Deusa a que cabe um papel previligiado na ponte entre o mundo dos vivos, e o mundo dos mortos, entre o nosso mundo fisico e o mundo dos espritos.
Hcate a Deusa das encruzilhadas, onde lhe eram dedicadas oferendas e sacrifcios: bodes negros, ces negros ou gatos negros eram-lhe oferendados no decurso de rituais de adorao, ou de feitiarias.
Hcate pode incorporar numa lindssima mulher de LONGOS CABELOS negros, e pode ser uma amante incompravel. Contudo a sua fria e o seu poder so temveis, e perante Hcate todo o respeito pouco para garantir a sua ajuda. Responder para: Neide
Nome: Ita
Em: 03/02/2013 | 18:03:51
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SELENE DEUSA GREGA DA LUA, irm de Helios e os, da famlia dos Tits. Era uma linda deusa, de braos brancos, com longas asas, que percorria o cu sobre um carro para levar aos homens a sua plcida luz. Amou Endimio e foi, posteriormente, identificada com rtemis.
Sempre que a brilhante Selene banha seu amvel corpo nas guas do Oceano, e veste seus trajes de belas centelhas, e une sua brilhante equipe de pescoos fortes e dirige seus cavalos de LONGAS CRINAS a velocidade mxima, ao anoitecer no meio do ms: ento sua grande rbita CHEIA.
Selene, RAINHA DE LONGOS CABELOS BRILHANTES! Responder para: Ita
Nome: Patricio
Em: 02/02/2013 | 10:17:49
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Terceira Dinastia de Ur Mesopotamia (atual Iraque). Nana, o deus da LUA era ao mesmo tempo jovem e velho, trazendo descanso para a terra e os seres vivos, sonhos e todas as fantasias. Amado por muitos, igualmente temido por outros tantos, o brilho da LUA fazia tudo igualmente prximo e longnquo, to perto e ao mesmo misteriosamente remoto. Sua era uma estranheza tanto intima quanto assustadora, pois a chegada de Nana trazia doces sonhos ou fantasias esquisitas durante o sono. Mas se se quisesse ficar acordado e fazer companhia ao Senhor da LUA ao longo das horas pequenas da noite, Nana tambm concedia vigilncia e iluminao para o estudante diligente dos mistrios da alma. Uma destas estudantes era uma jovem deusa Anunaki chamada Ningal.
A jovem Ningal vivia na regio dos pntanos, nas proximidades da antiga povoao de Eridu. Ningal era a filha adorada de Ningikuga, a Deusa dos Juncos e de Enki, o deus das guas doces, da mgica e das artes. Esbelta, de LONGOS CABELOS negros e olhos mais escuros do que noite SEM LUAR, Ningal era quieta apenas na aparncia. Dentro, ela era dona de uma intensidade profunda e sensual, bem como tinha o dom de revelar a linguagem do desconhecido contida em imagens, lendas antigas, na poesia e, mais do que tudo, EM SONHOS. Ela era naturalmente espontnea, mas reservada. INTERPRETAR SONHOS, saber a linguagem de imagens lindas e bizarras no era um dom fcil de se ter ou compartilhar. Responder para: Patricio
Nome: Souza
Em: 01/02/2013 | 12:11:47
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ARQUTIPO DA VIDA E DA MORTE . A deusa da LUA, assim, tanto como provedora da vida e da fertilidade era tambm controladora dos poderes destrutivos da natureza, portanto, deusa da morte.
Para nossa mentalidade ocidental quase impossvel conceber um deus que seja ao mesmo tempo gentil e cruel, criador e destruidor. Mas para os adoradores da deusa da LUA no havia contradio, pois ela vivia em fases, manifestando em cada uma delas suas qualidades peculiares.
Na fase do mundo superior, correspondente LUA BRILHANTE, ela boa e gentil. Na outra fase, correspondente a LUA ESCURA, ela cruel, destrutiva e m. Assim, a deusa nos mostra primeiro sua face benfica e depois seu aspecto raivoso.
Ixchel a Grande-Me maia da Vida e da Morte. Ixchel tambm a dona dos ossos e das almas dos mortos. Sua festa realizada em 1 de novembro, Dia dos Mortos. (Cdice Dresden)
Ixchel com certeza, a Grande-Me maia. Encerra em si as qualidades de seu marido Kinich Ahau, "ROSTO DO SOL", que se confundia com Itzamna, o Cu propriamente dito, pois era a sua manifestao diurna, por oposio a sua imagem noturna. Ele era representado sob os traos de um velho sbio.
Todos ns seres humanos possumos os princpios femininos (anima) e masculinos (animus) dentro de nossos psiques. E, como Jung claramente j demonstrou, os deuses so foras que funcionam separadamente da VONTADE CONSCIENTE do homem e CUJA ORDEM ELE PRECISA SE CURVAR. Responder para: Souza
Nome: Luana
Em: 31/01/2013 | 09:55:20
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Luna, personagem de Harry Potter. Fisicamente, Luna descrita como possuidora de LONGOS CABELOS loiros acinzentados e uma expresso distante e sonhadora. Seus olhos so azulados e enevoados, provavelmente de cor acinzentada, sendo tambm descritos como anormalmente grandes. Isso provavelmente uma referncia profundidade espiritual de Luna, uma vez que os olhos so geralmente considerados as "janelas da alma". Responder para: Luana
Nome: Rafael
Em: 25/01/2013 | 12:09:26
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KUAN YIN. Mais conhecida como a Deusa da compaixo, Kuan Yin venerada por budistas e taostas como um ser iluminado e imortal. Seu nome significa Observando os sons do mundo humano. Em sncristo, ela Pa-Pni, ou nascida do Ltus. Ela cultuada como a deusa da fertilidade, protetora das mulheres e crianas, assim como a deusa da sade, pois a gua que cai de seu vaso alimenta e purifica todas as impurezas e maldades do mundo. Os Cabelos de Kuan Yin:
Meus cabelos so cobertos de jias, que darei a todos que neles tocarem.
Em cada fio de meus cabelos corre uma cascata cujas guas rejuvenescem e
curam os doentes, os abandonados, os desprezados, os infelizes, os desgraados,
os abortados, os rejeitados. Dentro de cada fio de meu cabelo existem sete verdades que ofereo queles que em mim confiar. So elas: Amor, abundncia, serenidade, justia, luz, paz, ascenso. Meus cabelos so promessas que daro humanidade muita energia.
Sou Kuan Yin, de cabelos compridos e negros, com aroma de jasmim e sndalo.
Quando o vento chega e sopra meus cabelos, estes percorrem livres e soltos todo o universo e espalham as jias contidas neles; tambm derramam por sobre os homens o nctar da cura,
da beleza e da eternidade. [] Quando te sentires triste, perfuma meus cabelos com leo de sndalo tmara e faz tuas queixas. Eu os ouvirei e pacientemente te ajudarei a encontrar nos fios graciosos de meus cabelos a tua verdade. Quando teu corao se assustar e a vida te parecer perdida, toca em meus cabelos e faz para ti um mantro com eles.
No Tibete, Kwan Yin tambm personificada como Yeshe Dawa, uma princesa que recebeu ensinamentos de um Buda, acumulou mritos e sabedoria, tendo sido aconselhada a rezar por um RENASCIMENTO MASCULINO, pois, como homem, alcanaria a iluminao espiritual. Reconhecendo nisso a ignorncia de que a dualidade relativa, fez o compromisso de sempre renascer em forma feminina, como mulher. Por esse gesto de sabedoria e compaixo, Yeshe Dawa/Tara considerada manifestao de Kwan Yin (Avalokiteśvara), "Aquele que enxerga os clamores do mundo", ou "Senhora dos Mil Olhos".
Imagens de Avalokitesvara (Kwan Yin) frequentemente mostram-na segurando um ROSRIO; descries de seu nascimento afirmam ter ela nascido com um ROSRIO cristalino branco em sua mo direita e uma flor branca de ltus na esquerda. ensinado que as contas do ROSRIO representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que Avalokitesvara os est conduzindo para fora de seu estado de misria e da roda de repetidos renascimentos para o nirvana. Responder para: Rafael
Nome: Jeferson
Em: 21/01/2013 | 18:54:10
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Mitologia Maia. A Lua era chamada de Ixchel, sendo temida, pois controlava as tempestades e mares. Era tambm protetora das mulheres em trabalho de parto. A "Senhora do Arco-ris" se chamava IXCHEL, uma velha DEUSA da LUA e da Serpente na mitologia maia. Os maias habitaram o sul do Mxico e Guatemala. Viveram em torno de 250 d.C. e associavam os eventos humanos com as fases da LUA. Seu marido o caritativo Deus da Lua, ITZAMNA. O smbolo desta Deusa o vaso emborcado do infortnio. Sobre sua cabea repousa uma serpente mortfera, suas mos e ps tm garras afiadas de animais e seus traje adornado com as cruzes feitas de ossos, emblema da morte.
Mitologia Celta. Era representado por Arianrhod que simbolizava os poderes divinatrios. Outra representao CERIDWEN, Deusa da LUA NOVA, tambm representando os poderes divinatrios, alm das ervas, feitios e a morte. A Lua Nova para o celtas, representava o incio de um ciclo. Representa a donzela, a inocncia, a potencialidade. A Lua Cheia simboliza a fertilidade, a abundncia e a clarividncia por ser considerada a fase madura da Lua. Muito feminina e poderosa, ajuda as sementes a germinar. O Quarto Minguante considerado como a altura ideal para se adiar ou abandonar coisas, associado magia negra. Responder para: Jeferson
Nome: Andressa
Em: 19/01/2013 | 17:03:49
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A lenda de Iara. Vivendo nas guas doces do Rio Amazonas, em cujas pedras vm se exibir nas NOITES DE LUAR, Iara penteia seus LONGOS CABELOS verdes com um ornamentado pente de ouro. Conta tradio oral, que nossa sereia tupiniquim, adora seduzir rapazes com quem deseja contrair matrimnio, levando-os para seu palcio no fundo das guas Responder para: Andressa
Nome: Tales
Em: 15/01/2013 | 19:44:23
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O simbolismo do touro est ligado ao da tempestade, da chuva e da LUA. O touro e o raio, desde o terceiro milnio a.C, eram o smbolo conjugado de divindades atmosfricas. O mugido do touro era assimilado, nas culturas arcaicas, borrasca e ao trovo, uma vez que ambos eram a hierofania da fora fecundante. O complexo raio-furaco-chuva era considerado entre os esquims e nas civilizaes pr-incaicas, para citar apenas dois exemplos, como uma hierofania da LUA. As divindades lunares mediterrneo-orientais eram representadas sob a forma de touro e investidas de tributos taurinos. O deus da LUA em Ur era chamado de "o poderoso, jovem touro do cu de cornos robustos". No Egito, o mesmo deus LUNAR era o "touro das Estrelas". Osris, deus lunar, foi representado por um touro. Sin, deus lunar da Mesopotmia, tinha igualmente forma de touro. Afrodite (Vnus) tem seu domiclio noturno no signo do Touro e a LUA exerce, nessa fase, sua maior influncia. No persa antigo a LUA era chamada
GAOCITHRA, conservadora da semente do touro, porque, consoante um velho mito, o touro primordial depositara seu smen NO ASTRO DA NOITE (LUA).
Em hebraico, a primeira letra do alfabeto, alef, que designa touro, o smbolo da LUA em sua primeira semana e, ao mesmo tempo, o nome do signo zodiacal, por onde se inicia a srie das CASAS LUNARES. Muitas letras, hierglifos e sinais tm relao simultnea com as fases da LUA e com os cornos do touro, no raro, comparados ao CRESCENTE LUNAR.
Um rito de iniciao asitico, introduzido na Itlia, l pelo sculo II p.C enriqueceu o culto de Cibele com uma cerimnia at ento desconhecida em Roma, o taurbolo, o sacrifcio de um touro. Tratava-se de uma iniciao por um batismo de sangue. O nefito descia a uma cova, aberta para essa finalidade, recoberta com um teto cheio de buracos. Sobre o fosso degolava-se um touro e o sangue quente do animal, fluindo pelos orifcios da cobertura, caa sobre o corpo inteiro do iniciado. Aquele que se submetia a essa asperso sangrenta se tornava renatus in aeternum, UM RENASCIDO PARA SEMPRE PARA UMA VIDA NOVA. que o sangue do touro comunicava-lhe no apenas o poder biolgico do animal, mas sobretudo a aquisio de UMA VIDA ESPIRITUAL E IMORTAL.
O culto de Mitra, de origem iraniana, comportava igualmente o sacrifcio de um touro, mas num contexto ritual bastante diferente do acima descrito. As tropas romanas difundiram o culto desse grande deus asitico por todo o Imprio. No dia 25 de dezembro, aps o solstcio do inverno, quando os dias recomeam a crescer, celebrava-se o renascimento do Sol, o Natalis Solis, quer dizer, o nascimento de Mitra, deus salvador, vencedor invencvel, nascido de um rochedo
O ato fundamental da vida de Mitra foi o sacrifcio do touro primitivo, o primeiro ser vivo criado por Ahura-Mazda. Aps domin-lo e conduzi-lo para seu antro, Mitra o degolou por ordem do Sol. De seu sangue e de sua medula nasceram os animais e os vegetais, mau grado os esforos da serpente e do escorpio, agentes e enviados de Ahriman, o que simboliza a luta do poder do
Bem contra as foras do mal. Nessa batalha devero empenhar-se tambm todos os seguidores de Mitra: se assim o fizerem, o Invencvel lhes garantir o o manso da luz eterna. Todas as ambivalncias, todas as ambigidades existem no touro. gua e fogo: o touro LUNAR, na medida em que se associa aos ritos da fecundidade, solar, pelo "fogo" de seu sangue e irradiao de seu smen. Sobre a tumba real de Ur se ergue um touro de cabea de ouro (sol e fogo), mas com a mandbula delpis-lazli (LUA e gua). Donde se conclui que ele urnio e ctnio, mas atravs da cor que seu smbolo mais se destaca e se precisa. Assim, o touro cinza configura uma hierofania da terra-fmea, face ao cavalo branco, que encarna a fora celeste macho, na representao da sizgia Terra-Cu.
O Natalis Domini, o Natal de Cristo, foi colocado no dia 25 de dezembro exatamente para substituir e vencer (e o venceu para sempre) o "renascimento" do invencvel Mitra. Na realidade, Cristo, personagem histrica, nasceu antes da morte de Herodes, o Grande (Mt 2,1; Lc 1,5) que faleceu no ano 4 a.C, donde concluem os exegetas que o Senhor nasceu entre os anos 7-6 antes da era crista. O ms e o dia ho de se saber na eternidade...
Fonte: 37 Mitologia grega volume 2 Responder para: Tales
Nome: Mauricio
Em: 15/01/2013 | 19:19:20
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Aps uma boa quantidade de anticidos e unhas rudas, em 20 de julho de 1969, os americanos marcariam seu primeiro ponto na corrida espacial, com a chegada de Neil Armstrong a LUA. O o dado com o p esquerdo e a famosa frase de Armstrong, tornar-se-iam o registro cronolgico da capacidade humana em superar desafios: "Este um pequeno o para o homem, um gigantesco salto para a humanidade." Estima-se que no mundo inteiro, mais de 1 bilho de pessoas acompanharam a explorao lunar pela TV e pelo radio. Foram recolhidos 27 kg de amostras de pedra e poeira da LUA. Responder para: Mauricio
Nome: Gina
Em: 09/01/2013 | 10:33:04
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deusa...Tara. Tara quer dizer estrela em snscrito, a lngua clssica da ndia. Ela tambm conhecida como Kuan Yin, Quan'Am (no Vietn), Kannon (no Japo) e Kanin (em Bali). Sua cor favorita o branco, que representa longevidade, pureza, claridade e santidade.
Compreensiva, ela acaba com todos os medos e encoraja seus protegidos a descobrir sempre o melhor caminho, aprendendo a escutar sua voz interior.
Tara conhecida na filosofia budista como a Grande Deusa Bondosa, a Salvadora, senhora dos barcos, salva os nufragos do mundo, leva-os do oceano do samsara para a outra margem que o nirvana. Sua essncia o ar, o vento, nosso hlito da vida, inspirando-nos a viver, a nos movimentarmos e a AGIR DE ACORDO COM A VERDADE. Ela a divindade nacional do Tibete, a grande me da compaixo, o aspecto feminino de Buda (do ser desperto), indissocivel do estado desperto iluminado. Seu culto se estendeu sobre praticamente todo o territrio afro-egeu-asitico e teve seus devotos por toda populao pr-ARIANA da ndia.
O mito de Tara conta que numa era muito antiga (um eon o tempo entre o aparecimento e o desaparecimento de um Universo) havia uma princesa chamada LUA DE SABEDORIA, que era discpula de um Buddha, que era seu GURU e recebeu dela uma oferenda de 19.000m3 de preciosidades por sua imensa devoo. Por essa devoo esta princesa atingiu as mais altas realizaes espirituais. Foi lhe dito que, como um dos diversos resultados de sua prtica, ela ia renascer como homem, pois era mais benfico do que nascer mulher, porque poderia viver na floresta, ou numa gruta deserta, sem ser molestada. Mas a princesa no aceitou, pois j haviam muitos iluminados sob a forma masculina e a forma feminina poderia inspirar mais mulheres. Ficou em retiro e aps longas meditaes ela atingiu o altssimo estado de no origem, o estado real da mente e dos fenmenos incriados, sem incio ou fim, ilimitado.
Tara Verde veste roupas de realeza, com diversas cores e uma blusa ornamentada com jias, mas que no cobrem seus seios. Na cabea h uma tiara com jias e um rubi ao centro simbolizando Amitabha, seu pai espiritual da famlia bdica do ltus. Tara descrita como DA COR DA LUA, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores. Sua terra pura chama-se harmonia das folhas de turquesa, mas possui 21 manifestaes, com cores diferentes, que se expressam de acordo com a necessidade.
Como Mahatara, Gr Tara, ela a criadora suprema e me de todos os Budas e Bodhisattvas.
Tara o arqutipo da deusa feminina na mitologia hindu. Ela governa o submundo, a Terra e os cus, nascimento, morte e regenerao, amor e guerra, as estaes, tudo o que vive e cresce, OS CICLOS DA LUA Luna feminino criao.
Normalmente, Tara vista como uma mulher esbelta e bonita de pele branca, LONGOS CABELOS dourados e olhos azuis.
Seus animais so a porca, gua, coruja e corvo. A bela deusa Tara, cujo nome nos meios Star - teve origem na ndia o hindusmo como o Criador, Me e suas muitas representaes espalhar da Irlanda Indonsia sob muitos nomes diferentes.
Na tarde escrituras hindus, ela descrita como uma das oito principais aspectos do Princpio do Feminino Divino, uma manifestao de amor em contraste com a ferozes KALI. Adoptada pelo budismo do hindusmo no sculo terceiro a.C., Tara aparece no budismo, jainismo e, particularmente, lamasmo tibetano. A esttua original de bronze que remonta ao sculo 7 ou 8 foi encontrado no nordeste do Sri entre Trincomalee e Batticaloa. Sua altura total de 143.75 cm ou 56,6 polegadas. O contraste marcante da cintura delgada contra seios pesados e quadris o ideal da beleza feminina. A deusa, digna e graciosa nessa manifestao, representa a castidade e a virtude e a personificao do amor, compaixo e misericrdia. As vibraes do nome de Tara pode ser encontrada em outras culturas.
Mitologia polinsia: Tara uma deusa do mar lindo
Amrica: Terra, a Me Terra
Druids: chamou sua me deusa Tara.
Finlndia: Uma antiga lenda fala de Tar, as mulheres de Sabedoria.
Amrica do Sul: tribo indgena na chamada selva sua deusa, Tarahumara.
Nativo americano: as pessoas Cheyenne dizer de uma mulher estrela que caiu do cu para a Terra. Fora de seu corpo todos os alimentos essenciais cresceu. Ela enviou seu povo para acasalar com os habitantes mais primitivos da Terra, dando-lhes a capacidade de sabedoria.
Tibet: Tara conhecida como o fiel, a protetora Fierce, um arqutipo da sabedoria interior. Eles falam de uma transformao da conscincia, um caminho para a liberdade. Eles ensinam muitos meios simples e diretas para cada pessoa a descobrir dentro de si a sabedoria, compaixo e glria que Tara. Ela a contraparte feminina do bodhisattva Buddha-a-ser Avalokitesvara. Segundo a crena popular, ela veio a existir a partir de uma lgrima de Avalokitesvara, que caiu no cho e formaram um lago. Fora de suas guas se levantou uma flor de ltus, que, na abertura, revelou a deusa. Como Avalokitesvara, ela uma divindade de compaixo que ajuda a cruz para a outra margem almas. Ela a protetora de navegao e de viagem terrestre, bem como de viagens espirituais ao longo do caminho para a Iluminao. Ela geralmente mostrada com um terceiro olho.
Tara s vezes mostrada com os olhos nas solas dos ps e as palmas das mos. Ento, ela chamada Tara das Sete Olhos, uma forma da deusa popular em Mongoli.
Protetora e Eliminadora dos Oito grandes medos: Tradicionalmente diz-se que Tara protege contra os oito grandes perigos tais como: medos externos: 1.Inundaes, 2. Fogo, 3. Elefantes, 4. Serpentes, 5. Lees, 6. Prises, Aprisionam, 7. Ladres, 8. Demnios; Medos Internos: 1. Apego, 2. Raiva, 3.Ignorncia, 4. Cimes, 5.Orgulho, arrogncia, 6. Ganncia, 7. filosofias incorretas, 8. Dvidas
(parte do texto original) BY PEMA TZEWANG. Posted by shakti at 19:15 Responder para: Gina
Nome: Andressa
Em: 28/12/2012 | 16:11:39
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Comentrios:
"Jaci" em tupi guarani significa "lua"; "ira" significava mel.
O nome Jacira significava para os indgenas que utilizavam o tupi-guarani : "Doce Lua" ou literalmente "Lua de Mel". jacira uma personagem dos mitos indgenas: uma bela ndia de LONGOS CABELOS que enamorou-se por um guerreiro, cujo abandono a levou morte. E nas noites de noite cheia acreditavam poder v-la no cu entre as estrelas.
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Alguns Bodisatvas mudam de sexo em diferentes encarnaoes. Alguns associam essas mudanas homossexualidade ou transgenerismo. Kuan Yin (Kannon), Avalokitesvara, e Tara mudam de sexos em algumas tradies budistas.
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Na ndia, comum encontrarmos os saddhus - homens "santos", que renunciam ao mundo e vagueiam em busca de sabedoria e iluminao. Devotos de Shiva, os saddhus costumam andar seminus, tm os CABELOS BASTANTE COMPRIDOS E EMARANHADOS e dedicam-se prtica da ioga, que seria uma expresso da dana de Shiva.
Shiva, O Transformador, O Que Leva o Rio Ganges nos Cabelos
Representada por um belo homem azul, de CABELOS LONGOS, essa divindade tem em evidncia, entre os olhos, o ajn chacra (terceiro olho). Shiva o primeiro avatar (manifestao da lei divina ou do caminho da iluminao) que veio Terra e apontado como o criador do yoga.
A Lua crescente em seu cabelo: A Lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovao contnua, a qual todos estamos sujeitos. Ela tambm representa as emoes e nossos humores, que so regidos por esse astro. Usar uma Lua crescente nos cabelos simboliza que Shiva est alm das emoes. Ele no mais manipulado por seus humores como so os humanos, ele est acima das variaes e mudanas, ou melhor, ele no se importa com as mudanas, pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto.
Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformaes pelas quais amos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relao, mudana de emprego, etc.) no afetam nosso verdadeiro ser e, portanto, no deveramos nos preocupar tanto com elas. Este aspecto significa ento, que Shiva possui o poder da procriao, alm da destruio.
O cabelo enrolado no topo da cabea: O cabelo enrolado de maneira circular no topo da cabea significa que Shiva o senhor do vento, Vayu, representando o controle da respirao, o simples ato de inspirar e expirar. Responder para: Andressa
Nome: Douglas
Em: 25/12/2012 | 18:25:30
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ISHTAR, a venerada Deusa da Lua na antigidade, teve seu culto disseminado na Babilnia. Foi a deusa dos Acdios - civilizaes da regio da baixa Mesopotmia - uma antiga herana dos seus antecessores Sumrios, uma das civilizao mais antigas conhecidas. Foi a deusa adorada como ISIS, no Antigo Egito; Inanna na Sumria; Astarte na Fenicia, e Easter na mitologia nrdica. Era padroeira da fertilidade, venerada como a deusa-me - do amor e tambm da guerra. Foi adorada por quase toda a sia, Grcia e at mesmo em Roma, por tambm simbolizar a fertilidade da terra..... Responder para: Douglas
Nome: Alan
Em: 21/12/2012 | 13:22:01
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Tenho uma outra pergunta para ti, meu querido rei, a voz da Deusa soou profunda e suave no entardecer, e na distncia ele ouviu o soar de sinos. Qual o meu Nome? Ele prendeu a respirao por um segundo. Ela estava pedindo e dando ao mesmo tempo as Chaves de Si Mesma, a chave que ele tinha mantido guardada por tanto tempo dentro de sua Alma.
- Inana, Ishtar, Asherath, Ashtoret, Astarte, muitos so os Teus Nomes. Mas eu Te conheo como Eternidade em Mim, Eros, Alquimia, a Verdadeira Parceira da Minha Alma, Amada e Amante numa s. Tu s a Verdadeira Viso de Alegria da Humanidade em Triunfo, Aquela que Conquistou a Morte Fsica, pois a Soberana do Esprito, e portanto a maior de todas as Deusas. Tu s a resposta de todos os meus porqus, Alma do Mundo que eu Reflito na Minha, Verdade Maravilhosa que sempre soube que iria encontrar e que fiz minha para Teu Louvor em todos os mundo..
Ela estava sorrindo agora e ento Sua face mudou para revelar as faces, uma aps outra, das pessoas e seres que ele havia amado nesta vida, em vidas adas e por vir. A ltima transformao foi totalmente inesperada, pois ele viu seu prprio rosto transfigurado pela alegria, faces mais jovens e mais velhas de si mesmo nos momentos mais especiais de sua vida, ada e futura. Ento Ela voltou a ser novamente Inana.
- s realmente um pouco lento para entender o fundamental, meu Rei muito amado. Diz para mim, Etana, todo tempo que estavas tentando chegar at mim e sempre falhando a cada tentativa, como realmente te sentias?
O riso da Deusa tinha o poder da aurora trazendo luz para um novo dia. Novamente, ele se preparou para o que estava por vir;
Eu me sentia e ainda sinto como um Grande Bobo(*), como se no soubesse de nada, um inepto e totalmente ignorante... ele explodiu.
Ela estendeu Suas mos para tomar as dele: - E crs realmente mesmo que poderias Ter chegado a Mim de outra forma?.
* O Bobo ou Ingnuo Divino, que tem o potencial de Tudo Saber, a primeira figura do Tarot. Esqueam, por favor, o termo portugus Louco para este arcano. Ser um Ingnuo Divino saber conservar a pureza da alma e a integridade do corpo, da mente e do corao, a despeito de Ter o conhecimento da dor, da desesperana, do sofrimento, da traio e do desamor. Apenas como Bobos ou Crianas da Alma chegamos aos deuses e deusas, independente de qualquer idade. Responder para: Alan
Nome: Sheila
Em: 17/12/2012 | 18:32:47
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O domnio da Lua: os mitos deste satlite por Thereza Venturoli
Faz 25 anos que o homem pisou na Lua pela primeira vez. J realizamos dezenas de vos tripulados e no tripulados at l. Fsicos, bilogos e botnicos estudaram mais de 400 quilos de amostras lunares, trazidas pelas naves Apolo. Mesmo antes da era das viagens espaciais, o homem j tinha bons conhecimentos do satlite da Terra. Sabe-se, por exemplo, que ele composto de elementos bastante comuns aos terrqueos, como alumnio, silcio e clcio. A cincia garante que a Lua no a de uma esfera poeirenta e esburacada. Apesar de tudo, ela continua sendo vista como uma entidade mgica, que tem poderes sobre os destinos da humanidade. Por qu? difcil dizer. Parte da resposta pode estar na Histria.
A Lua acompanha a imaginao do homem desde as primeiras civilizaes, diz Niomar de Souza Pereira, diretora do Museu de Folclore de So Paulo. Por no entender os fenmenos naturais, o homem buscava explicaes nos astros, principalmente na Lua e no Sol. Da surgiram os primeiros deuses e mitos.
A lista longa. A comear pelos gregos que, no contentes com uma nica deusa lunar, criaram trs: rtemis, para o Quarto Crescente, Selene, para a Lua Cheia, e Hcate, para as luas Nova e Minguante. Os romanos foram mais modestos: chamavam a Lua de Diana, protetora da caa e da noite.
Entre os povos da Mesopotmia, ela era a deusa Sin, que mais tarde foi substituda por Ishtar, na Babilnia. Para os chineses, era Kwan-Yin e, para os ndios brasileiros, Cair ou Jaci.
A Lua tambm foi adorada como um deus andrgino, que rene caractersticas masculinas e femininas como Shiva, o deus transformador do hindusmo, que carrega a Lua Crescente como um de seus smbolos. Temperamental, instvel e misterioso como a loucura, o satlite podia trazer fartura e sade, ou misria e doenas. Suas fases Nova, Crescente, Cheia e Minguante ajudaram decisivamente para essa reputao.
Para os antigos, o prprio astro parecia nascer, crescer, atingir a plenitude e desaparecer, como a barriga de uma gestante. Por isso, ela foi associada fertilidade da terra, dos animais e das mulheres. Era a senhora absoluta dos ritmos de vida e morte.
Essa marca aparece na cultura de muitos povos, mesmo naquelas em que a Lua no adquiriu uma personalidade divina. No Coro dos rabes, ela Qatar, smbolo do poder transformador de Al. Entre os judeus, seu aspecto mutante transformou-a na representao do judeu nmade. Na Idade Mdia, os alquimistas a usavam para simbolizar o mercrio, elemento fundamental do corpo humano. At a Igreja Catlica mantinha ento um p nos cultos lunares: aconselhava os fiis a esperar a benfica Lua Crescente para se casar ou mudar de casa.
Ainda hoje, a imagem da Imaculada Conceio mostra a santa pisando uma Lua Crescente, que indica ressurreio e renovao. A imagem tem um segundo sentido: o do cristianismo vencendo o islamismo, cujo smbolo exatamente o Crescente. O prprio So Jorge tem um ancestral mitolgico numa antiga lenda oriental, da poca do conquistador mongol Gengis Khan (sculo XIII), que falava de um guerreiro que combatia sem parar o drago que vive na Lua.
Ela tambm compe o cenrio para personagens fantsticos como o lobisomem. Segundo a pesquisadora de cultura popular Maria do Rosrio Tavares de Lima, o primeiro registro desse mito est no livro Metamorfoses, do poeta latino Ovdio (43 a.C.-17 d.C.). Com pequenas variaes de um povo para outro, a histria do homem condenado a se transformar em lobo e correr toda noite sete cidades caa de carne humana existe no mundo inteiro, diz ela.
Alm do misticismo, o homem tirou da Lua tambm instrumentos para o lado prtico da vida: devido a seu rpido e pontual ciclo de 28 dias, ela foi a primeira referncia para a medio do tempo.
At hoje, as agendas trazem a marca dos primitivos calendrios lunares: o sbado e o sab dos judeus tiveram origem nos cultos lunares: entre os babilnios, sabattu era o dia de Lua Cheia, quando a deusa Ishtar ficava menstruada e, indisposta, precisava se recolher. Todos deviam, ento, aproveitar o dia para descansar o corao.
No so s as folhinhas que mantm os sinais da importncia que a Lua tinha para os povos antigos. Existe mais uma infinidade de palavras, em todas as lnguas, surgidas dos tempos em que a deusa prateada dominava os cus. Mente e mania surgiram do termo manas, ou men, que, em antigos idiomas indo-europeus, designava o sangue da sabedoria da Grande Me, que surgia nas mulheres a cada ms, governado pela Lua ou seja, a menstruao.
Essa herana lunar universal est presente em todas as culturas, com diferentes interpretaes. Na astrologia, tudo o que tem forma e mutvel regido pela Lua. No ela que causa, fisicamente, as transformaes, comenta o astrlogo Oscar Quiroga. A Lua apenas a maior analogia que o homem encontrou no Cosmo para as mudanas vividas na Terra.
Assim, o fascnio da Lua resiste, ao longo dos sculos. Ainda hoje, dizem que ela influi na germinao e no desenvolvimento dos vegetais, no crescimento do cabelo, no humor das pessoas, na gestao e no parto, entre outras coisas. A cincia no consegue eliminar de vez esse encanto lunar. Mas faz um contraponto com as crenas, limitando os territrios do conhecimento e da mitologia. Nas prximas pginas, voc vai saber o que h de verdade e de superstio em tudo isso.
Mauro Aparecido Lzaro nasceu e ou todos os seus 46 anos de vida na fazenda da Faculdade de Zootecnia da Universidade de So Paulo (USP), em Pirassununga. Hoje, o responsvel pela istrao de todas as atividades agrcolas da fazenda. com essa autoridade que ele garante: Madeira, para ser de boa qualidade, tem de ser cortada na Lua Minguante, porque nessa poca chupa menos gua do solo. Nas outras luas, ela se encharca e o mouro logo apodrece.
Nas mos do agricultor, as plantaes da fazenda da USP, que fornecem alimento aos rebanhos da escola, seguem um rgido cronograma lunar. Arroz s deve ser plantado na Lua Nova de outubro. Alho, para durar mais tempo, tem de ser colhido na Minguante. Se existe alguma prova cientfica disso, eu no sei, ite Lzaro. O que eu sei que a gente segue essas regras desde o tempo do meu av e nunca deu errado. Assim, mesmo no se comprometendo com a influncia da Lua sobre as plantas, os agrnomos da USP de Pirassununga acabam respeitando a istrao lunar de Mauro.
E, imagine: as mars podem decidir at guerras. A Segunda Guerra Mun-dial terminou como terminou por influncia da Lua. O General Dwight Eisenhower s marcou a data de desembarque das foras aliadas na Normandia, na Frana, depois de consultar a Lua. No se tratava de superstio, mas de simples questo de ttica militar. A madrugada de 6 de junho de 1944 foi escolhida com base no estudo das mars no Canal da Mancha. Esta era uma das nicas noites claras, de mar baixa condies fundamentais para a chegada das tropas americanas e sas praia dominada pelos alemes. Assim, era possvel aos aliados enxergar perfeitamente as armadilhas e a posio dos inimigos.
Na verdade, a data inicialmente escolhida era o dia 5, mas o desembarque acabou sendo adiado por causa de uma violenta tempestade, comenta o astrnomo Ronaldo Rogrio de Freitas Mouro, astrnomo do Museu de Astronomia, no Rio de Janeiro. Desse ponto de vista, no h, portanto, nenhuma inverdade em afirmar que a Lua define os destinos da humanidade. Mas uma influncia indireta, por meio das mars estas, sim, o nico efeito lunar cientificamente comprovado sobre o planeta, completa Mouro.
A Lua sempre foi fortemente associada mulher. A comear pelo ciclo menstrual: o perodo regular, de 28 dias, o mesmo tempo que o astro leva para cruzar o cu e ar pelas quatro fases. Da, a crena de que ele controla toda a gestao e o prprio parto. E isso aparece at nas maternidades.
Outra crendice: cortar o cabelo em Lua Crescente apressa o crescimento. Em Lua Cheia, aumenta o volume. Em Lua Nova, fortalece as razes. Mas, em Minguante, os fios enfraquecem e caem. Novamente, os mdicos tm outra interpretao: O crescimento de plos controlado pela testosterona, e no pela Lua, rebate o endocrinologista Ricardo Peres, do Hospital Albert Einstein, em So Paulo. A testosterona um hormnio masculino, tambm produzido pela mulher, em menor quantidade. A liberao de hormnios regulada pelo hipotlamo a regio do crebro que funciona como um relgio e impe o ritmo biolgico ao organismo. Esse processo regido pelos perodos de sono e viglia do indivduo. Qualquer associao com a Lua mera coincidncia, conclui Peres. Responder para: Sheila